SEM VOCÊ

Já não sei caminhar sozinho,
Pelas curvas dos ventos de cada dia,
Tenho medo dos desenredos, dos moinhos,
Estendidos nas imprecisões da travessia.


Já não sou tão louco, independente,
Como em outros tempos, eu era,
Me bastava os acordes do rock estridente.


Já não sei viver sem você, que suavemente cruzou,
As entrelinhas da minha inquieta alma - se tornou,


Uma em mim, minha (e)terna flor de primavera.