Sua cabeça pensava, viajava... desfilava

Parece entendida com o tempo perdido

O feito, certo ou errado... tornara-se passado

E o amor, porventura existente, não fora suficiente

E o estrago acontecido, não suportara remendo...

Sua cabeça pensava, viajava... desfilava

Em praças diferentes... tinha íntimas vontades

Não era conduzida pela grandeza do amor

No coração não escondia encanto nem guardava sorriso...

O amor não era aceitado com candura nos seus sonhos

Dirigia os pensamentos com toques de ensejos

Esticava e aproveitava as vontades de momento

E para o corpo, se importava com o alcance do prazer.

O amor quando impera no coração

A cabeça não consegue se desvencilhar

Atingida em cheio, aproveita o belo momento

E se entorna com a nobreza de inefáveis pensamentos.

Se o coração se alegra quando sente saudade

A cabeça se curvará e tornará os sonhos suaves

Não importa, se a amada, corresponde a esse amor.

Imagino sua cabeça, com gosto extravagante

Pensando em mim, de forma aloucada

O coração ansioso de saudade... animado...

As mãos, deslizantes, se distraindo com o meu corpo

Os olhos vivos, trocando delicias com meu olhar

E da boca, um sorriso esticado, vindo ao meu encontro.

Parece entendida com o tempo perdido

O feito, certo ou errado... tornara-se passado...

Cromeu
Enviado por Cromeu em 13/02/2014
Código do texto: T4689234
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