O AMOR ANUNCIADOR
O amor sempre chega desnudo,
faminto
e de olhos arregalados.
Entretanto;
na sua forma rudimentar,
é sombrio e cruel
com seu vento inquisidor.
Surge de qualquer parte do mundo.
Na verdade:
É cuspido da tempestade de fogo.
Depois:
ancora em nossa Comunidade,
com sua lanterna,
banda de música
e seu torpedeado jogo.
:
Transpassa os ponteiros do relógio
a evidente ampulheta da linhagem.
Envolve-nos com seu címbalo,
cerração e aragem.
Quando o caráter se fixa,
a soma das graças,
a própria forma se torna feia.
Ai de nós!
Precisamos do ancinho, espingarda e foice,
para expulsá-lo de nossa Aldeia.
Que claro hálito de rosa branca...
a estrela aparece e suprime a dor,
quando mexemos em suas pestanas,
E em sua cinzenta teia...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O amor anunciador
O amor sempre chega desnudo,
faminto
e de olhos arregalados.
Entretanto;
na sua forma rudimentar,
é sombrio e cruel
com seu vento inquisidor.
Surge de qualquer parte do mundo.
Na verdade:
É cuspido da tempestade de fogo.
Depois:
ancora em nossa Comunidade,
com sua lanterna,
banda de música
e seu torpedeado jogo.
:
Transpassa os ponteiros do relógio
a evidente ampulheta da linhagem.
Envolve-nos com seu címbalo,
cerração e aragem.
Quando o caráter se fixa,
a soma das graças,
a própria forma se torna feia.
Ai de nós!
Precisamos do ancinho, espingarda e foice,
para expulsá-lo de nossa Aldeia.
Que claro hálito de rosa branca...
a estrela aparece e suprime a dor,
quando mexemos em suas pestanas,
E em sua cinzenta teia...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: O amor anunciador