Amarras

Primitiva liberdade

orneando a alma em fuga

sem que as amarras tolham teus pensamentos

entregue-se a luz de sois intensos.

Poder beber da boca aberta

com saliva sanguinolenta

no silencio dos sentidos

das amarras já és livre,

temerária desventura

entre os jactos de loucura

tateia no escuro os moinhos de vento.

Desfolham-se as rosas em sangue perfumado

que escorrem em teu seio

não fiques triste ele não veio

mas eu estou aqui. . .

E ainda tenho fome

das coisas que nunca vi

do verso que nunca escrevi

de uma mão estendida

um ato de amor.

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 12/02/2014
Reeditado em 12/02/2014
Código do texto: T4688588
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