Quero sorver-te em letras
Me alimentar de teus escritos
Me deleitar em tuas palavras
Comer-te como alimento diário...
Num tabernáculo de Dali
Na surrealidade da minha poesia
Na minha poesia quero ser tua oração
Na notívaga e no dia que
O sol irradia...
Num receptáculo do meu peito
Te acolher...
Num barco que navega
No papel das 200 mil letras tuas
Que nuas se vestem de mim...


Quero sim...
Te abraçar com o amor de
200 mil vezes com meus versos...
Que o deus-tempo te sirva de alento
De perfeita harmonia conjugada
Com palavras exaladas do jasmim
Das tuas poesias escritas ou declamadas...
Num navegar no barco de papel de pão,
Emoldurar a canção melodiosa
Que pinta a tela da teu sacro sentir,
Jamais profanado e sabendo donde ir...
Vogais e consoantes
Que dissipam a tristeza
Que me faz tua natureza
Na pele da beleza das letras tuas...


A melhor cor da paisagem
É inundam-te de glória
E de graça silabadas de ti
Num celeiro herdeiro do querer
Em letras garrafais de puro amor...
No trajeto do teu gesto multiletrais
Num abecedário multiplicado de desejo
Num dicionário oriundo e voraz
Num fugaz força do ciclo da vida...
Numa perfeita sintonia
Vou navegando no oceano de tuas letras
Degustando o teu vinho
Em lava-pés na doçura se faz
O teu abajur de luz andante
Quisera eu aprender a amar como antes
Pois, seria pra ti
Que meu amor eu iria oferecer...
Mas, nem sei o que sinto
Somente sei que navego
Num barquinho multicor
Navega o amor meu
Para oferecer ao abraço teu...


E no papel em branco talho 200 mil letras
Do meu amor, para aquecer teu coração
Com o meu calor...
Resumo num frase somente
Todo este poema...
És amor de toda uma vida.
Pois, no meu sagrado
Escríno guardo-te consagrado.
Rayeva Pegorarovisky
Enviado por Rayeva Pegorarovisky em 12/02/2014
Código do texto: T4687794
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