Poema Contemporâneo
Um peito que rala outro peito
em forma de abraço
e faz a palavra tornar-se rara
no momento em que a boca dispara
beijo
olhar súbito cara a cara
desejo
O corpo não torna-se refém
nem cai no laço
ouve-se o nome de alguém
é hora de produzir
um poema melódico
cantado em novo compasso
se o nome secreto é repetido
disfarço
Amor contemporâneo é assim
um traço
a marca sussurrante da paixão
sem embaraço!