O amor não teria pecado se o apego fosse eterno
O amor quando desaparece do coração
A saudade não existe e nem faz efeito
E não sente o fim como perda duvidosa...
Vinha a tempo matutando o destino
Na cabeça os pensamentos se distanciavam
Esperado o momento certo... decide, dissolve.
O amor ausente do coração
Não cria embaraço na cabeça
Abandona os sonhos... se sente livre
Pronto, para se encostar, num outro ombro.
Se torna, uma presa, com temporada vencida
E libera os pensamentos para marchas diferentes.
O amor liberto... cria novidades para a vida
E um novo sonho acorda perspectivas animadoras
E o amanhã, esperança com as portas abertas.
Ter o caminho escancarado a novas experiências
Usar a liberdade como forma de expressão
Sem se preocupar com a chama no coração
E se entregar, liberada, dos vícios da consciência
Mesmo sabendo... arrasta a qualidade do amor presente.
O amor não teria pecado se o apego fosse eterno.
O amor consumido, quando não desaparece do coração
Não há remédio melhor, senão, o tempo... inquestionável...
O amor retido na cabeça é sinal de afeto imensurável...
E a cabeça, não deveria se importar com os pensamentos
Nem se fazer de vítima por te sido preterido
Procurar estimulo para a vida ser insistente
Na busca do eterno encontro à felicidade....