Estranha... Dferente...

Estranha... diferente... Não sei ao certo

que nome a ti, darei depois de tudo

e de tanto tempo ter vivenciado de perto,

com a alma flamejante e o coração mudo.

A estranheza notei já à primeira vista,

quando ao me olharees imediatamente sentii,

um estranho desejo por uma nova conquista,

um desigual intento que jamais consegui.

Já pouco me importa se estranha ou diferente,

um novo desejo não sei se ainda existe,

há muito desconheço o que é ser contente

e hoje vejo, que não mais sei como ser triste.

A tua presença, foi inútil água atirada à chama da solidão do meu indiferente à realidade.

Foste nada a mais do que uma aparição,

o pulsar no peito, de um outro coração,

uma nova mulher em forma de vaidade.

Fim

Filêto
Enviado por Filêto em 09/02/2014
Reeditado em 09/02/2014
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