PEGADAS
Pergunte-me por onde meus pés andou
e eu te direi que deixo pegadas no céu
no inferno, na lua e na estreita rua...
pergunte-me por onde meus pés andou
e eu te direi que: Mesmo em quimeras
deixei minhas pegadas no chão...
não andei em nenhum coração...
E se me perguntar: “Por que?”
Eu te direi que em coração não se pisa
Mesmo andando, obedecendo a gravidade
eu voei sem agredir da realidade seu esquema
Por isso quando deixo a razão me transformo em poema
E quando permito que sopre o vento da ilusão
exaltando a realidade canto uma sonhadora canção!
Pergunte-me por onde andei...
e eu direi que deixei breves pegadas no deserto
que pra tão longe fui que transcendi o perto
assim acabei mais longe que quando distante estava
Em dimensões paralelas deixo minhas pegadas...
Não estive, não estou e não estarei
e o mais perto de mim que pode estar
a maior parte de mim que pode ter
está no que minha inspiração pode escrever...
Pergunte-me por onde meus pés andou
e eu te direi que deixo pegadas no céu
no inferno, na lua e na estreita rua...
pergunte-me por onde meus pés andou
e eu te direi que: Mesmo em quimeras
deixei minhas pegadas no chão...
não andei em nenhum coração...
E se me perguntar: “Por que?”
Eu te direi que em coração não se pisa
Mesmo andando, obedecendo a gravidade
eu voei sem agredir da realidade seu esquema
Por isso quando deixo a razão me transformo em poema
E quando permito que sopre o vento da ilusão
exaltando a realidade canto uma sonhadora canção!
Pergunte-me por onde andei...
e eu direi que deixei breves pegadas no deserto
que pra tão longe fui que transcendi o perto
assim acabei mais longe que quando distante estava
Em dimensões paralelas deixo minhas pegadas...
Não estive, não estou e não estarei
e o mais perto de mim que pode estar
a maior parte de mim que pode ter
está no que minha inspiração pode escrever...