Por Esse Dia Espero
Viajar sem sair do lugar
Pode ser?
Deixar o corpo no leito solitário
e outras esferas visitar...
Na leveza de um cantar
posso ir onde quiser
Onde meu coração alcançar...
Para longe gosto de ir...
distante, aqui da lua, posso analisar
que amar não é dizer
Felicidade não é sorrir...
do mundo, escuso, sorvo anátema
Não há amor, apenas forma de querer
primitiva e pequena esmaga
Para longe gosto de ir
Em um rabisco, em um poema...
me liberto em um sopro
seja aqui ou na lua
sou vago, sou acalanto, morro!
E não culpem-se os amores
não se vanglorie os inimigos perseguidores
O que me toca, me esfola, me devora
não é opróbrio da alheia, nem da fauna nem da flora
O que me toca, me esfola, me devora
é esse mundo moderno tão igual quanto
nos idos antigos
esse mundo das cavernas cibernéticas
Contraste da evolução na estagnação
Involução do perigo
Mas dessa raça anatematizada
nas conquistas de sua era
Eu conservo a esperança infantil
que farão ao céu, mais do que o céu espera!
Mas ainda sim gosto de voar...
Ao dia
Sentir o calor do sol em minhas asas de prata
durante a noite
do vento, ser um açoite e cavalgar um raio de luar
Sou estrela pequenina erro e acerto
homem também sou e disso não tenho medo
Espreito minha convicção aqui no escuro
Eu acredito no Futuro!
Ansioso espero por esse porvir
e eu sei que há de chegar
o momento onde o corpo não há de pesar
e todos os seres, dos bons aos maus
de verdade, sem disfarces
Hão de todo coração amar...
Viajar sem sair do lugar
Pode ser?
Deixar o corpo no leito solitário
e outras esferas visitar...
Na leveza de um cantar
posso ir onde quiser
Onde meu coração alcançar...
Para longe gosto de ir...
distante, aqui da lua, posso analisar
que amar não é dizer
Felicidade não é sorrir...
do mundo, escuso, sorvo anátema
Não há amor, apenas forma de querer
primitiva e pequena esmaga
Para longe gosto de ir
Em um rabisco, em um poema...
me liberto em um sopro
seja aqui ou na lua
sou vago, sou acalanto, morro!
E não culpem-se os amores
não se vanglorie os inimigos perseguidores
O que me toca, me esfola, me devora
não é opróbrio da alheia, nem da fauna nem da flora
O que me toca, me esfola, me devora
é esse mundo moderno tão igual quanto
nos idos antigos
esse mundo das cavernas cibernéticas
Contraste da evolução na estagnação
Involução do perigo
Mas dessa raça anatematizada
nas conquistas de sua era
Eu conservo a esperança infantil
que farão ao céu, mais do que o céu espera!
Mas ainda sim gosto de voar...
Ao dia
Sentir o calor do sol em minhas asas de prata
durante a noite
do vento, ser um açoite e cavalgar um raio de luar
Sou estrela pequenina erro e acerto
homem também sou e disso não tenho medo
Espreito minha convicção aqui no escuro
Eu acredito no Futuro!
Ansioso espero por esse porvir
e eu sei que há de chegar
o momento onde o corpo não há de pesar
e todos os seres, dos bons aos maus
de verdade, sem disfarces
Hão de todo coração amar...