VENHA
Torne-se vento e sopre nas asas de minha ilusão
torne-se água, o frescor medido de uma tarde de verão...
misture-se a natureza que me cerca
e na dor que em meu peito aperta
seja uma gota de balsamo curador
torne-se ritmo, seja meu amor
marque o tempo nas batidas de meu coração
não seja real e não seja ilusão...
Leve a tristeza em um breve sorri...
como um rouxinol sem ninho
fique comigo e me alegre com teu cantar
seque do canto de meus lábios
essa gota com sabor de mar...
Beije-me como o beija-flor
misture-se com a cor...seja meu amor!
Corra em campo aberto liberto...
descore da verdade o absurdo
nasça como estrela dissipando o escuro...
Na noite fria, no breu da madrugada
aponte para onde eu não olhava
a parte brilhante e lacta de nossa galáxia!
Venha como a redenção dos anjos
sem nada dizer torne minh’ alma plena
seja eterno e tenha corpo neste meu desconforto...
Mesmo que seja tinta e papel
Venha como a redenção dos escolhidos
sem ferrões de abelha seja em meus lábios o mel
Venha como descanso, coragem, acalanto
respiras e sem saber eu canto
Venha nada diga e me torno alma plena
contornos e vida... É assim... Nasce o poema...
Torne-se vento e sopre nas asas de minha ilusão
torne-se água, o frescor medido de uma tarde de verão...
misture-se a natureza que me cerca
e na dor que em meu peito aperta
seja uma gota de balsamo curador
torne-se ritmo, seja meu amor
marque o tempo nas batidas de meu coração
não seja real e não seja ilusão...
Leve a tristeza em um breve sorri...
como um rouxinol sem ninho
fique comigo e me alegre com teu cantar
seque do canto de meus lábios
essa gota com sabor de mar...
Beije-me como o beija-flor
misture-se com a cor...seja meu amor!
Corra em campo aberto liberto...
descore da verdade o absurdo
nasça como estrela dissipando o escuro...
Na noite fria, no breu da madrugada
aponte para onde eu não olhava
a parte brilhante e lacta de nossa galáxia!
Venha como a redenção dos anjos
sem nada dizer torne minh’ alma plena
seja eterno e tenha corpo neste meu desconforto...
Mesmo que seja tinta e papel
Venha como a redenção dos escolhidos
sem ferrões de abelha seja em meus lábios o mel
Venha como descanso, coragem, acalanto
respiras e sem saber eu canto
Venha nada diga e me torno alma plena
contornos e vida... É assim... Nasce o poema...