Dia e noite, noite e dia.
Prostrado, na janela.
Sentado em um sofá vermelho
Contemplando uma tela preta e branca
Onde esta caricaturada o rosto dela
Seu sorriso lindo. Alegra-me
Quando estou naquela do mal
Uma puta fossa. Lembra-me bons momentos
Que tive do lado dela
Ela partiu não me deu adeus
Deixou um bilhete, cansei, vou partir
É melhor renunciar a minha felicidade
Sei que vou viver na eterna solidão
Amo-te muito, Juro por Deus não é paixão.
Comigo vai à saudade, vou triste.
Eu só quero o seu amor, seu carinho.
E sua alegria. E não seu violão seu samba
E sua poesia. Gelei o coração disparou
Fiquei louco. Sentir-me um vivo morta
Um bêbado equilibrista. Um zangão sem rainha
As lagrimas rolaram. Olhei para o céu. Solucei
A saudade bateu forte. Joguei na sorte perdi
Zumbei do sentimento dela
Hoje desiludido esperançoso vivo a esperar
Sentado no sofá mofado
Comtemplando, o desbotado foto dela.
Ela se foi, e com ela, levou minha felicidade.