E SIGO...
Passos trôpegos cambaleantes
As lágrimas escorrem em turbilhões
Vultos tropeçam em mim
Não vejo a luz
Olhos embaçados em brasa
Longo caminho
Sombras me espreitam na esquina
Ouço vozes e gritos
E sigo
Ruas estreitas becos da solidão
Tateando busco sua mão
Que distante da minha está.
Canto da coruja
Folhas que louvam
Galhos pra o alto
Curto e longo atalho
Rua da minha paixão
Luz na sua janela
Pura emoção
Chego perto vozes me alertam
Tem outra em seu coração.