AH, TROVADOR...


Quase irreal encontrar alguém igual ao trovador.
Dirão que é bobagem, talvez seja já que não pode
Uma saidinha junto até ali pertinho, receando
Aparência de vulgar perante conhecidos ou não.
Não importa calvície ou cabelo branco, elegância nata.

Sem saber situação acontecida já assume cuidados
Especiais para não haver mais do que existe.
Ah, trovador, sua falta é desilusão mesmo com
Desculpas da velhice como se não soubesse lidar.
Já disse alguém, envelhecer é uma arte, entrega ao novo
Viver faz parte das etapas que surgem na experiência.

Os seres lúcidos se cuidam vão aos lugares sem ajuda.
Caminham sozinhos resolvem sem opinião com sabedoria.
Às vezes necessitam da palavra amiga, ombro aconchego.
O incentivo para continuação do seu viver maduro,
Como mais um momento na luta para vencer.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/02/2014
Reeditado em 03/02/2014
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