Encanto

"Meu verso é sangue...
volúpia ardente..."
           Manoel Bandeira


Eu faço versos
como quem reza!

São preces de amor
e sonhos murmurados
na intenção dos teus olhos
que sempre enxergaram
minha alma

Nunca farei versos
como quem morre!

Eu faço versos
para sintonizar
meu coração
ao teu e te
amar, mais ainda.


Um contraponto ao poema Desencanto, de Manoel Bandeira.
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/desenc.htm