Ser de sol e amor
De onde vem a dor da alma?
É um relâmpago no céu,
é um grito de Deus,
talvez,
gritando não sei o quê
de onde nada se vê.
Mas vem...
Gira...
Gira com os ponteiros do relógio,
Cobra da alegria o seu pedágio.
É espinho com que a vida,
com tinta desconhecida,
faz o desenho da lágrima.
E precisa-se renascer sempre
Diante do silêncio aparente
dessa eternidade pressentida....
quando se despoja da matéria
um raiozinho de sol
que nos aquecia
quando sempre
entrava, amorosamente,
em nossa alma,
pela fresta da vida...
Shushulla querida...
com São Francisco estás...
sempre te amarei.
Saudades...
E que tudo seja como eu te disse:
nos reencontraremos na eternidade.
(Direitos autorais reservados).
Campina G. do Sul, 28 de abril de 2007