Ser de sol e amor

De onde vem a dor da alma?

É um relâmpago no céu,

é um grito de Deus,

talvez,

gritando não sei o quê

de onde nada se vê.

Mas vem...

Gira...

Gira com os ponteiros do relógio,

Cobra da alegria o seu pedágio.

É espinho com que a vida,

com tinta desconhecida,

faz o desenho da lágrima.

E precisa-se renascer sempre

Diante do silêncio aparente

dessa eternidade pressentida....

quando se despoja da matéria

um raiozinho de sol

que nos aquecia

quando sempre

entrava, amorosamente,

em nossa alma,

pela fresta da vida...

Shushulla querida...

com São Francisco estás...

sempre te amarei.

Saudades...

E que tudo seja como eu te disse:

nos reencontraremos na eternidade.

(Direitos autorais reservados).

Campina G. do Sul, 28 de abril de 2007

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 28/04/2007
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T466993
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