LEMBRO-ME
Lembro-me
Daquele recanto
Que me fazia abafar o pranto
Que em outros cantos passei.
Naquelas minhas fissuras
Lembro-me das tuas ternuras
Que me faziam feliz outra vez.
Lembro-me
Das páginas em branco
Do nome daquele Santo (a)
E das tantas promessas que fez.
Promessas e juras de amor
Palavras que me nutriam a alma
Tantas vezes, combalida, quase morta
Retorcida, naqueles beijos que não dei.
Lembro-me
Das “Uma dúzia de trinta.” Do monólogo
De nós dois, e do poema que quase
Sem fôlego, numa noite de amor
Para ti, recitei.
Paulo César Coelho
Lembro-me
Daquele recanto
Que me fazia abafar o pranto
Que em outros cantos passei.
Naquelas minhas fissuras
Lembro-me das tuas ternuras
Que me faziam feliz outra vez.
Lembro-me
Das páginas em branco
Do nome daquele Santo (a)
E das tantas promessas que fez.
Promessas e juras de amor
Palavras que me nutriam a alma
Tantas vezes, combalida, quase morta
Retorcida, naqueles beijos que não dei.
Lembro-me
Das “Uma dúzia de trinta.” Do monólogo
De nós dois, e do poema que quase
Sem fôlego, numa noite de amor
Para ti, recitei.
Paulo César Coelho