SEM PROMESSAS OU JURAS.

Prometo não prometer,

Juro nunca mais jurar,

Simplesmente deixa levar,

Como a suavidade da brisa,

Beije-me graciosamente,

Como a onde beija a areia,

Naturalmente vou despindo-me,

Dos conceitos e preconceitos,

Sem pressa vamos nos amar,

No nosso tempo, sem relógio,

Por ser nossa lógica particular,

Nosso amor perpendicular,

Caminhamos nas paralelas da vida,

As linhas retas nos cansaram,

Articulando achamos as curvas,

Que logo nos animaram,

Tremulamos na contramão,

As retas tinham a razão,

As curvas a emoção,

Retornando à velha questão,

A razão ou a emoção?

Na Corda bamba cantarolamos,

Equacionamos o nosso amor,

Como a simplicidade da onda do mar,

Fecho os olhos e sinto o vento,

Silenciosamente envolvente,

Embalamos suavemente o momento,

Na cumplicidade nos beijamos,

Coração palpitante, saltitante,

Na euforia a magia do calor,

Sem cobranças, nem alianças,

Guardadas só as lembranças,

Da inocência do amor.

Marta Cavalcante Paes
Enviado por Marta Cavalcante Paes em 29/01/2014
Reeditado em 12/01/2019
Código do texto: T4669729
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