Teu Aberto Abrigo
Tu não tens perdão?
Do meu ser, até então,
Banhado na canção,
Tão triste, sobre o amor de Platão...
Acaba com essa rima,
Ó, doce menina!
E transforma minha sina
De não ter quem me ilumina...
Quero acabar com essa tristeza.
Ter teu olhar, cheio de iluminada beleza...
Para nessa vida, tão presa,
Voar pela natureza...
Só na liberdade poderei te achar!
Meu pássaro raro, vem a mim cantar...
E prometo te encantar...
E nunca mais vais chorar.
Vem comigo...
Estou contigo.
Meu coração, teu aberto abrigo...
Ó, faz o que te digo...