Como eclipse

Às vezes tento me transportar para um lugar distante do que estou e através do pensamento consigo nadar no meu próprio tormento em busca de você.

Jogo-me do ponto mais alto que se pode imaginar e começo a flutuar como música quando toca os ouvidos tentando se aproximar dos momentos simplesmente inesquecíveis.

Não posso tocar-te fisicamente, mas, sinto teu corpo me tocar quando teus olhos espelham as luzes da cidade acesa todo fim de tarde na casinha da árvore.

Fugir do eclipse por não entender que o sol e a lua podem se encontrar não muda o espetáculo de estarem juntos, o que vale não é o tempo em que ficam longe um do outro, mas, os segundos que suas almas se dissolvem quando estão juntos...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 29/01/2014
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