Minha majestade da Ilha do Amor




É fulgor
A Ilha do Amor
Atenas Brasileira
Cidade dos Azulejos
Arquiduquesa do mar
Bela Jamaica Brasileira
É São Luís do Maranhão
Senhora de uma aclamação
Capital Brasileira do Reggae
Se a beleza é uma pura magia
A magia é o encanto da alegria
Com global certeza é mais valia
Na única ilha francesa que irradia
Tão sutil biografia ateada d’energia
E pelo General da Armada francesa
Ali, o aristocrata Daniel de La Touche
Extraordinário Senhor de La Ravardière
Esteou e fundou a musa no Fort Saint Louis
No regalo máximo ao Rei menino da França
Assim, se estabeleceu a magnitude da musa
Na gigantesca altanaria aos maranhenses
Brado orgulhoso do nosso Upaon-Açu
Da Ilha Bela, é ela inteira donzela
Majestade do Palácio dos Leões
Áureas jubilosas e gostosas
Tiveram Jacques Riffault
Com Charles de Vaux
A terra do Maranhão
O sonho em versos
Que veio do mar
Uma ínsula
Dos índios
Tupinambás
A linda flor se abriu
E, e São Luís sorriu.

Rogativa do teu poeta

No vendaval de cores, é só cultura
Entre as ruas de pedras com o mar
Apresento no riso da moça a poesia
Estuário de Caxias, nosso Itapecuru
Sem beirais de água
Navega com a solidão
Secando a central do MA
Despojado Rio e que Deus
Tenha bastante comiseração
Ó Neguinha, não, não olvides!
Faça-me qualquer coisa para alagar
Salve pelo menos o meu Rio Itapecuru
Eu depreco nesta estrofe que não deixes
O meu único Rio Itapecuru se ACABAR.

o relógio de areia demarcava as eras
e hoje quem lambuza  o teu corpo
apenas o poeta de mil sonhos
ladeando em cada pedaço
na areia e beira-mar
eu sou o teu verso
talvez reverso
hoje poeta
teu afeto
amor
amor
teu afeto
hoje poeta
talvez reverso
eu sou o teu verso
na areia  e beira-mar
ladeando em cada pedaço
apenas o poeta de mil sonhos
e hoje quem lambuza o teu corpo
o relógio de areia demarcava as eras


Altura dos Lençóis para dá
Não há outra perfeita maresia
Neguinha é meu inacabável amor
Não noto e nem uno se é demasia
Dobradiça que abre uma avenida
Dobrando becos e tantas ladeiras
Nas ruas estreitas, eu canto o clamor
Dama doce, delicada doçura é amor
Ó Neguinha, eu almejo só te amar!
Meneando e foliando nesse reggae
No toque e balanço da Tribo de Jah
Grito o nome no Centro Histórico
Ó Nina, minha Neguinha do mar!
Vem cá! Tu és a formosa rainha
Deusa de acolhedoras olhadas.

Ela é a mais suntuosa sereia
Da Ponta da Areia não ateia
E, olho a bela nina francesa
Do casarão da última janela
Colorida entre milhões de azulejos
Faz-me mil sacolejos e dou um beijo
Nos olhos azuis e verdes do alto mar
Minha Neguinha é tão famosa
Traz um garbo nos cabelos
Por ser a mais luxuosa
Do meu Atlântico Sul
Minha Amada Minha
Soberana do império
Realeza com gáudio
Moça luminosa
Garota pulcra
Ó Neguinha!
Amada minha
Mel de amor
Tem no coração a flor cheirosa
Das emoções flertadas, é dengosa
Tanto em verso e prosa é saborosa
Cambiante rosa da minha afeição
É preciosa matiz do meu coração
Trajando sempre nas mãos macias
Os finos e animados anéis da paixão
Enamorando a minha vida inteira
E me diz que sou seu único artesão
Querido cupido com flecha na mão
Dou-te o meu sangue em reversos
Escrevendo no céu azul dos axiomas
Ardente quão a faísca de um cometa
Simbologia destes teus versos brancos
Vestido que a minha Neguinha anseia
No extenso oceano de finas areias
É um sonho se apaixonar pela flor
Tê-la em cada grafia esse frescor
Bancar dengues com o sonhador
Por tua vida, sou o teu esplendor
E tu, a minha musa com fervor.



Banda Tribo de Jah

Vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=TNnWwazVzBg&hd=1





 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/01/2014
Reeditado em 29/01/2014
Código do texto: T4669199
Classificação de conteúdo: seguro
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