***TURBULÊNCIAS***
Hoje já nem sei para onde vou,
Estou em desacertado desatino
Outrora fui uma grande mulher,
Agora sou apenas frágil menina!
O sentimento parece tudo diferente
Talvez, até nem nada disto existiu,
Aquele vil amor era só um demente
Que até o céu da minh’alma destruiu!
Encolhida em um canto qualquer da vida,
Sinto que nada mais demonstra o que sou
Quem sabe uma pequenina e feia nuvem,
Que chove as lágrimas que por lá ameaçou?
Como dói o vento soprando suave e andarilho
Buscando uma saudade que poderia ser amor
Mas, era um trem na velocidade que descarrilo
Trazendo consigo um mar imenso de desamor!