“O jardineiro”

A decepção é espinho, amor,

As pétalas da rosa!”A tristeza

É uma nuvem cinza, o amor, tão

Doce como vinho...

Deste cálice amargo saboreio o vinho,

Desta decepção tênue sinto a morte

Em dor o amor sozinho...

Mas que haja decepção, tristeza ou morte...

As pétalas nos dá, o tão sonhado ninho...

E neste ninho de sonhos posso sonhar

O amor há dois e não sozinho...

Mas que haja decepção, tristeza ou morte...

As pétalas nos dá, o tão sonhado ninho...

Então diremos ao amor:

Que seja forte como o vinho.

Nada de tristeza ou morte,

Vamos juntos no caminho...

Das rosas o que me agradam,

É tal beleza e perfume, dos espinhos,

Infelizmente o aprendizado fica na alma,

Tal agrura!

E no findar do caminho não

Hei de estar sozinho, pois estaremos juntos

Na eternidade onde voaremos juntinhos!

Ainda que o perfume do amanhecer

Não quero em vagos abraços quaisquer,

Ficar sem caule, sem algo no ser!

Serei eu, o jardineiro, vou colher no jardim

Deste poema, as palavras que compõe a nossa

Poesia, com tal zelo o jardineiro colhe as rosas,

Dos espinhos, me faz tristes lembranças

Ao recordar na alma as cicatrizes!

Joel Costadelli, Elaine Rosa, Ítalo Bruno Paz Lira Gouvêa e Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 27/01/2014
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