Liberto-te!

Fui, e serei para sempre,
Seu amor, seu anjo, seu herói,
Seu maior pesadelo, o bandido terno,
Que um dia roubou  teu sossego!

Como tudo na vida tem fim, meio e começo,
Assim, te admirei no inicio, te amei no meio,
E no fim, com a doçura de um anjo,
Liberto-te desse amor que você e eu,
Teimávamos cravar no peito!

Ao meu amor posso tudo!
Amenizo então, o sofrimento da tua liberdade,
Fazendo crer, que em algum momento,
Num outro tempo, uma “MUITO FEIA”
Vai ler de novo um “DUVIDO.”

Não vamos nem pensar agora,
Em tudo que passamos,
Nas dificuldades, nas nossas vontades abafadas,
Muitas vezes aprisionadas,
Nos soluços de nossos desejos!

Tão pouco lembremos das tristezas, 
Das angustias, dos apertos freqüentes em nosso peito.
Nesse momento...mais uma vez envoltos,
Nos mais lindos  dos sentimentos,
Firmaremos um novo  juramento,
Ao final desse último beijo!


Poesia com som (Angel) em:
www.pcoelho.prosaeverso.net



Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 27/04/2007
Código do texto: T466618
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