DOMÍNIO
Quero-te todo paixão
Agonizando de prazer
Na palma da minha mão!
Quero-te sem segredos
Passos a deriva
À beira do abismo
Dos meus dedos!
E assim meio morto
De tanto se dar
Faleces na concha
Da palma no ar!
Então adivinhando
Do teu triste destino
O silêncio e a escuridão
No momento extremo
Recebes em ti
Meu olhar de amanhecer
E da minha boca
O sopro da ressurreição!