Coração Arbitrário
Ah! Coração arbitrário
O que carrego no peito!
Um dia, pensa d'um jeito,
No outro, pensa o contrário!
Passou dias amuado,
Se sentindo desprezado,
Sem saber seu paradeiro.
Sofreu muito de saudade,
Coitado do travesseiro!
Hoje, acordou decidido
A deixar de te esperar.
Jurou que era verdade,
Cheguei a acreditar!
Mas logo, tudo mudou.
Bastou um telefonema,
Pra resolver o problema,
Ele, logo se animou...
Ficou feliz, numa boa,
Parece outra pessoa,
Ele não se endireita!
Tentei olhar pela fresta,
Pra confirmar a suspeita:
Parece cheio de gás...
Pelo barulho que faz,
Está dando uma festa!
Agradeço a brilhante interação do poeta e conterrâneo F. Santos:
O coração de poetisa
Sonha, pensa, analiza,
Mas, não chega a se entender.
Às vezes, corre com o vento,
Que posso eu lhe dizer?
Mas, de uma coisa estou certo,
Esse coração esperto
Não vai lhe fazer sofrer.