JANELAS ABERTAS

Quieto,

Ouço a tua respiração,

E as janelas escancaradas

Invocam a presença

De corujas intrigadas

Mas nada entendem

Jamais saberão...

Quieto,

Medito teu sexo,

E pouco a pouco

Preparo o pouso,

Lento,

Branco e viçoso,

Ah sobre os pousos

Disto conhecem bem

As danadas corujas.

Fabio Kilcher
Enviado por Fabio Kilcher em 24/01/2014
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