JANELAS ABERTAS
Quieto,
Ouço a tua respiração,
E as janelas escancaradas
Invocam a presença
De corujas intrigadas
Mas nada entendem
Jamais saberão...
Quieto,
Medito teu sexo,
E pouco a pouco
Preparo o pouso,
Lento,
Branco e viçoso,
Ah sobre os pousos
Disto conhecem bem
As danadas corujas.