Minha cabeça, cheia de pecados
A saudade estimula o tempo
A se envolver com os pensamentos
Na tentativa de amenizar as lembranças...
Muito apertada, padece de alegria
Não cria incentivos e a vontade desaparece.
O amor ainda dentro do coração
Se ver distante de uma fonte de prazer
E a cabeça perdida, não reconhece
O estado confuso dos pensamentos.
A cada momento o coração se encolhe
E entrega aos pensamentos a “vida” desse amor...
Chega a ser penosa a permanência da saudade
No coração ansioso e a procura de sossego...
O coração, ainda, continua na esperança
E fantasia vontades e desejos inefáveis
Chegar próximo, encurtar, delirar com seu amor...
O objetivo ser alcançado e a cabeça desabrochar.
O tempo parado na cabeça não ajuda
A saudade presente insiste e machuca
O coração desanimado, triste, não se conforma
Chora, sem forças, pensa em desistir.
Consumido, os pensamentos pedem sua presença
Dominar seu coração, tê-lo só pra mim
Seria o sonho vivido nos momentos de paz...
Minha cabeça, cheia de pecados
Perde o domínio dos sonhos insistentes
E tenta desobrigá-los da vontade dos pensamentos .
Não me recordo de nada contínuo
Diferente de você no meu coração
E nos sonhos, caberá a saudade
Exprimir a realidade, moída, sofrida...
E voltar a ser minha fonte enorme de prazer.