Cachoeira do Amor


Cachoeira onde cantam o sabiá, a graúna e o carcará,
Que contam as histórias de uma linda índia que passava por lá.
Que das águas os seus cabelos brilhavam sem cessar,
A procura de um homem, e por ele se apaixonar.

Cachoeira virginal, de natureza divinal,
Cravada nas terras de corações ferventes,
Das mulheres amáveis e dos homens eloquentes,
Que vivem uma vida extremamente efervescente.

Dá-me a graça dessa índia rever,
E dela um beijo possa receber,
Cair em seus braços e sentir o seu corpo nu,
Sentindo os prazeres da vida em santuário suntuoso,
Entre a linda cachoeira e o sol esplendoroso.

Que vivamos entrelaçados num amor sem fim,
Que meu amor deixe a bela índia a se apaixonar por mim,
Desse cenário mágico nunca mais possa sair,
E que dos beijos dela eu jamais deixe de sempre sentir.
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 22/01/2014
Reeditado em 15/03/2018
Código do texto: T4659531
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