O amor proibido anda comigo
O amor proibido anda comigo
Faz tempo dentro do coração
Peleja... grudado, não consegue escape
Resiste, machuca, destrói... insiste e fica.
Os olhos cansados assumem o sono
O corpo espalhado de vontade ganha força
E na cabeça, roda pensamentos imutáveis.
O entusiasmo vindo do interior
Anima a carência a se soltar
Dum estado duvidoso do amor afastado.
Os pensamentos já nem sabem
Aonde se esconderem dessa saudade
Intensa, cruel, vexante... cheia de encantos
E a faculdade, nem percebe, os sentidos distantes.
Acanhada, a mente sofre o impacto
Os olhos, pecam, perante as lágrimas
E o coração, não se anima como outrora
Os pensamentos, continua acesos, no seu espaçoso sorriso..
Os sonhos disparam com mais vontade
Aparecem implícitos, consumidos de imediato
Não se ligam, nem se oferecem... vão embora
E deixam a saudade solta para sentir o gosto do prazer.
Os olhos vivos, sentem, desespero no olhar
Ao perceber, na sua frente, a falta desse amor
Faz tempo, sua boca me beijava com vontade
E carrego consciente, o gosto ativo, da saliva proibida...
Faz tempo meu coração chora de saudade
Por esse amor ausente... proibido, alheio
Como sonho inacabado... a verdade assusta meus olhos.