PEDINDO PERMISSÃO

Com o perdão

da palavra

arrisquei-me em um poema

cheio de travessuras,

de confissões de amor,

de saudades,

de ternuras...

Ganhei um olhar longínquo

de uma menina doce

que mora à beira do rio

e nas costas do mar,

e como peixe silente

navegou minhas ilhas

e me fez arquipélago

inimaginável.