Barquinho de ilusão Amor de poeta

Quando chovia,

eu corria para a rua,

queria que aquela água

que caía na enxurrada

encalhasse logo alí,

pois, eu tinha nos meus guardados,

barquinhos de papel.

Minha mãe que inventava

brincadeiras que gostava

quando foi criança também.

E sabia, como ninguém,

fazer barquinhos a granel.

E eu assim, criança,

toda cheia de esperança,

sorria de emoção.

Hoje, guardo na lembrança

barquinhos de confiança,

carregados de ilusão.

Yara Gonçalves Maia
Enviado por Meu tema em 19/01/2014
Código do texto: T4655953
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