Barquinho de ilusão Amor de poeta
Quando chovia,
eu corria para a rua,
queria que aquela água
que caía na enxurrada
encalhasse logo alí,
pois, eu tinha nos meus guardados,
barquinhos de papel.
Minha mãe que inventava
brincadeiras que gostava
quando foi criança também.
E sabia, como ninguém,
fazer barquinhos a granel.
E eu assim, criança,
toda cheia de esperança,
sorria de emoção.
Hoje, guardo na lembrança
barquinhos de confiança,
carregados de ilusão.