FAGULHAS DO TEMPO
O vazio da alma
Arrebate a dor
Que em meu peito cala...
A espera é eterna
E a solidão teima em bater
Á minha porta!
O coração chora,
Amargura e grita
Pela dor dos sonhos
Que já tive!
Os desejos do coração
Ficam á espreita...
Pela lacuna de uma fagulha
Que o tempo
Teima em esconder,
Da chama
Que em meu peito arde!
A vida é tão breve
Como um instante...
Onde o tempo permite
Que meus olhos
Serrem a porta da alma,
Para jamais esquecer
O que a alegria
Já insistiu
Em me presentear:
Doces lembranças
De um tempo
Que em outrora fez
Meu atordoado coração bater...
Eis me aqui...
Ouça o que minh’alma
Teima em dizer!
(Lí Crismaroli – 18/01/2014)