ETERNA FELICIDADE

Não mais quero ser um grande poeta

Já perdi a minha doce ilusão

Amargo a dura realidade nua e crua

Vivo correndo no meio da rua

E volto de mirabolante decepção.

Esforço-me mais uma vez

Buscando sempre a sensatez

Mesmo sendo sempre burlado

Por uma força maior

Que me derruba no fim do mês.

O tempo continua passando rápido

Consumindo o poeta que havia dentro de mim

Solto o meu grito ao vento

Procuro amor lançado ao relento,

Ainda tento,

Em vão,

Conquistar nome meio a multidão

De pessoas que não querem saber

O significado do poeta cotidianamente;

Por isso o eu-poeta vai desaparecendo,

Quase morrendo desesperadamente!

Mesmo assim ainda registro algo

Que toca de leve o coração da humanidade

E sigo minha linda trajetória

Em busca da eterna felicidade!

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto A do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 17/01/2014
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T4653517
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