Oceano
Praguejei muito
Maltratei suas e minhas palavras
Foram vozes ao relento
Fogo ao cair em vento
Disse coisas falsas
Das quais não setia nem sua metade
Poesia falada ao asno
Conversas sem argumentos
Senti dores pelo corpo
Vida que se foi ao ralo
Não há o que lamentar
Nem o que deixar que veja
Meu parecer é claro
Não há nada o que fazer
Tudo foi uma constante sem fim
Um oceano.