O amor preso, confunde a cabeça
O amor preso, confunde a cabeça
Os pensamentos não se conformam
E o coração sente a batida prensada, amarrada...
Quando o amor está disposto, presente
A liberdade de ir e vir não atrapalha
Alivia um pouco nas diferenças
E atrai o amor com mais saudade.
A ausência parece fazer do coração
Uma exigência maior para a saudade
Ser mais sentida e mais expressiva
E o amor, ser fruto do saber, inteiro do coração.
A intimidade se desenrola e o carinho cede
Á convicção da sabedoria imposta pelos pensamentos
E nas atitudes, o amor, não se sente derrotado
E não cala, frente ao justo empenho da saudade sentida.
No profundo e sensível apelo à cumplicidade
O coração se entrega com a vontade
E com prazer exposto á luz dos olhos
E se expressa aberto ao mundo do seu amado de pronto.