Ensaio do Cheio e Vazio
Vamos andar de coração nu
Peito ao vento
E mente vazia...
Pronto! Já temos lugar.
Um espaço livre para ser preenchido.
O sonho só quer sonhar,
Sem pesos nem medidas
Apenas se entregar
Festejar a dádiva e acolhida.
Corpo à flor da pele
A lutar caminho
Sem pontas de lanças
Só falo macio.
Com fala mansa
Enfrento meus brios
Quero dançar
E te sentir ao meu lado.
Nas lutas caminhar
Os dois em encaixes ovais
Mente livre vazio abismal
Para da pele colher o sal
Dos lábios colher o gosto
Degustar cada laço
De cada beijo nos teus braços.
Cena de amor
Que adentra ao vazio
Pronto para nos receber
E aconchegar nossas fantasias
Alimentar os nossos desejos.
Saciá-los nunca!
Queremos sempre mais.
Colher as flores do teu ventre
Relaxado e pueril
Tu menino viril, eu, menina fecunda
A produzir rebentos de novas eras
Em novos espaços
Para teus vôos, fogo e lutas.
Lá onde os abismos não assustam
O medo nos diverte
A loucura é nosso momento mais são,
Mais esperado...
Gosto de te ver tremer
Quando tudo largas,
Tudo arriscas por mim…
E eu me agarro a ti
Num misto de admiração e respeito.
Te quero impaciente
E preciso que na minha urgência
Me tenhas
No auge da minha paixão,
No limite da minha saudade.
E depois de despir-me
Me cubras com ancas flutuantes…
Agora o teu sorriso
E o teu sossego são indescritíveis,
Enquanto em que o meu semblante dorme no teu.
Na umidade do momento escorregadio
Tateamos deslizando
Pelo retorno da volta.
É quando subimos até as estrelas.
E o céu é só nosso.
E o universo cabe em nós.
É tempo de seguir e ficar…
Eu fico contigo e tu comigo
Mais um beijo, vai…
Somos livres.
Há tantas conchas na praia novamente.
Tantas ondas para nos desatinar,
Tanta saudade para alimentar a nova espera…
Vem meu amor
Já é tempo de caminharmos
De coração nu,
Peito ao vento,
E mente vazia…
In: 'Ensaio do Cheio e Vazio’ poema livre de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 16JAN2014
Vamos andar de coração nu
Peito ao vento
E mente vazia...
Pronto! Já temos lugar.
Um espaço livre para ser preenchido.
O sonho só quer sonhar,
Sem pesos nem medidas
Apenas se entregar
Festejar a dádiva e acolhida.
Corpo à flor da pele
A lutar caminho
Sem pontas de lanças
Só falo macio.
Com fala mansa
Enfrento meus brios
Quero dançar
E te sentir ao meu lado.
Nas lutas caminhar
Os dois em encaixes ovais
Mente livre vazio abismal
Para da pele colher o sal
Dos lábios colher o gosto
Degustar cada laço
De cada beijo nos teus braços.
Cena de amor
Que adentra ao vazio
Pronto para nos receber
E aconchegar nossas fantasias
Alimentar os nossos desejos.
Saciá-los nunca!
Queremos sempre mais.
Colher as flores do teu ventre
Relaxado e pueril
Tu menino viril, eu, menina fecunda
A produzir rebentos de novas eras
Em novos espaços
Para teus vôos, fogo e lutas.
Lá onde os abismos não assustam
O medo nos diverte
A loucura é nosso momento mais são,
Mais esperado...
Gosto de te ver tremer
Quando tudo largas,
Tudo arriscas por mim…
E eu me agarro a ti
Num misto de admiração e respeito.
Te quero impaciente
E preciso que na minha urgência
Me tenhas
No auge da minha paixão,
No limite da minha saudade.
E depois de despir-me
Me cubras com ancas flutuantes…
Agora o teu sorriso
E o teu sossego são indescritíveis,
Enquanto em que o meu semblante dorme no teu.
Na umidade do momento escorregadio
Tateamos deslizando
Pelo retorno da volta.
É quando subimos até as estrelas.
E o céu é só nosso.
E o universo cabe em nós.
É tempo de seguir e ficar…
Eu fico contigo e tu comigo
Mais um beijo, vai…
Somos livres.
Há tantas conchas na praia novamente.
Tantas ondas para nos desatinar,
Tanta saudade para alimentar a nova espera…
Vem meu amor
Já é tempo de caminharmos
De coração nu,
Peito ao vento,
E mente vazia…
In: 'Ensaio do Cheio e Vazio’ poema livre de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 16JAN2014