Meu jovem Desejos de poeta
Não sei por que dizes
gostar tanto de mim.
Já sou velha, meu bem...
E tu, tens tão pouca idade,
vai em busca da felicidade,
não compreendo sentimento assim.
II
Não posso renovar a minha história,
não quero viver de ilusão.
Não devo levar isto a sério,
não consigo transpor abismo.
Não é bom viver de egoísmo,
não pretendo andar na contramão.
III
Estarei sempre por aí, caminhando...
Evitando espinhos... colhendo flores
ou as pétalas já caídas pelo chão...
Daquelas que já foram tão beijadas,
querendo assim que tudo seja nada,
ao inebriar-me de todos os olores.