O PULSAR DE UM CORAÇÃO.

Não quero!

Que aches ser bobagens,

Confesso que pensei,

Não ter coragem,

De declarar-te,

O pulsar de um coração!

Passei a sentir algo,

Que a muito não sentia,

Passou viver em mim,

A mais saudável alegria,

Algo que não entendo,

E nem creio,

Que haja explicação!

Aliás!

Se tratando de amor,

Pode acontecer,

Vem sem esperarmos,

Enche nosso ser,

Fica sem entendermos,

Tal fascinação!

Parece ser assim,

Que ocorreu comigo,

Descobri-te ao longe,

Por isso digo,

Isso me fez sentir,

Por ti grande admiração!

Percebo!

Que o meu corpo,

Sente tua falta,

Por vezes,

Ponho-me a meditar,

Entro em noite alta,

E até indagar-me,

O que está acontecendo!

Deito-me a imaginar,

Como amenizar,

Duas pessoas sozinhas,

Fico injuriado,

Pareço-me cercado,

Por sorte tão mesquinha,

A fugir-me do alcance,

Tudo que estou querendo!

Tua meiga voz!

Toca-me tão suavemente,

E isso sim me faz,

Ainda mais carente,

De sentir o teu abraço,

Teu cheiro e afagos,

São coisa que,

Por tantas vezes indago!

Mas ainda não sei!

Se consegues entender,

Por inteiro meu sentimento,

Mas é como algo,

Queimasse-me por dentro,

Como um fogo que não passa,

Que por vezes,

Deixa-me sem graça,

Ao ouvir de teus desejos,

Percebo seus anseios,

Teus medos escondidos,

Mas posso ver,

Sem te conhecer,

O sabor de todo amor,

Em seu coração contido!

Tua voz firme sem vacilo,

Radia-me todo o ser,

O brilho e a ternura,

Que sai de teu olhar,

Confesso que já pensei,

E até já imaginei,

Como será quando,

Nossos corpos se tocar!

Sinto que tua boca,

De forma quase louca,

Passa a me procurar,

É como se tivesse,

Juntinho a ti e pudesse,

Abraçados te beijar!

Eu sei que deves até dizer,

Será que é verdade,

Todo esse sentimento?

Não peço que acredites,

Apenas deixe sentir,

A pulsação e o desejo,

Que por vezes em lampejos,

Vem-me de supetão!

Não sei se sabes,

O amor é ser peregrino,

Vem e muda o destino,

De cada ser envolvido,

E foi isso que me fez,

Atacou-me dessa vez,

Levando-me te encontrar!

Sou romântico,

Mas verdadeiro,

Talvez não seja o primeiro,

A declarar-te o que sinto!

Mas acredite!

Em teu semblante,

A mim tão risonho,

Fez nascer,

Em mim um sonho,

E o nascer de um amor,

Bonito!

Sonho em tê-la,

Acolhida em meus braços,

A descansar teu cansaço,

E aliviar-te o labor!

Quero deixa-la sonhar,

Em meu peito descansar,

Sem qualquer temor!

Que poderei dar-te,

Além de amor!

Talvez não entenda,

E nem consigas ver,

Que nesse pobre coração,

Vibra apenas uma canção,

Nascida por te querer!

Cosme B Araújo.

15/01/2014.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 15/01/2014
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