O dia amanheceu com o sol me chamando
O dia amanheceu com o sol me chamando
Era um convite ás águas do Arpoador
As pedras firmes em formas variadas
Paradas... á espera, das batidas, do mar oferecido...
Atrevido, fui solto ao encontro das águas
Atirei-me e somente o mergulho me aliviara
O sol... mesmo cedo, prometia ficar aceso
Pelo resto do dia... para alivio dos visitantes...
A presença do sol significava
Humor cheio de expectativa
E a água de coco gelada a ser oferecida
Refrescaria o calor vindo de dentro.
Sentado sobre as areias, lembrava da musa
Distante dos meus olhos... Sorria dentro do coração
A saudade se encostava e melava meus pensamentos...
Logo, uma canção, virava canto no interior
E no balanço do coração a bossa se estendia
E as lembranças, ficavam cada vez mais forte.
O vento bem-disposto quebrava o ambiente
E o sol de pirraça esquentava sem piedade
O protetor na mão... fora a providência imediata.
O coração sofre pela ausência da amada
A saudade se movimenta com força por dentro
Ronda pela cabeça e os pensamentos desalojados
Viajam tristes, sozinhos, inconformados... distantes.
O Arpoador continua lindo na minha cabeça
O cenário preso aos meus olhos, não tem preço
Se ainda não conhece o “Arpoador”... venha
A vista sobre as pedras do Arpoador é a “cara do Rio”.
O dia amanheceu com o sol me chamando
Era um convite ás águas do Arpoador...