Teu toque, amor...

na sutileza do

teu toque que arrepia,

a magia do teu olhar;

mãos delicadas como

fossem algodão doce

no doce prazer de

me lambuzar;

calma apressada,

sedenta e faminta

relatos e fatos brincam

sussurrando no ouvido, e

faz sentido na loucura,

êxtase e sofreguidão;

arabescos, cenas de cinema,

tesão, excitação, sedução;

e o fogo que queima,

não tem fim, não, não...

instantes estou nas nuvens

te amando no chão;

amor com amor, suave e

aceleradamente,

sinto nossa respiração.

Marisa de Medeiros