João Pessoa, amor sem fim
Que orgulho tenho de você
com olhar de criança, olho,
deslumbrada o ouro vegetal
dos ipês amarelos
derramando seus cachos
em profusão, atapetando
o chão, se dourando
no vasto amarelo gramal.
Da Tambaú espelhada
em momentânea calmaria.
De seus belos coqueirais
Dos casarões de Tambiá,
João Machado e Trincheiras.
Do Liceu paraibano
na Lagoa espalhando,
cultura e talentos, filhos ilustres
formando, nessa cidade cultural.
Augusto dos anjos,
Zé Lins do Rego,
Ariano Suassuna, Zé Américo,
Assis Chateaubriand, João Pessoa,
ilustres de valor memorável..
como talento como pessoa.
Dos pastéis com açúcar,
roletes e caldo de cana,
do doce americano,
tapioca, cavaco chinês.
Da agulha frita, dos camarões,
das lagostas ,vendidas na porta
pelos pregões, amigos
daquela antiga vida
urbana e bucólica.
Lembranças que a mim reporta.
Tenho que findar esse falar,
orgulho e amor não vão faltar
estás tatuada em mim
impressa na lembrança
vivificada no agora
e nesse amor sem fim.