O meu problema talvez tenha sido amar demais, doar-me demais

E mergulhar até as profundezas abissais do verbo amar.
Amei ontem, sigo amando hoje, e amarei amanhã
não importa o tamanho da queda, terei a glória de reerguer-me
dos escombros que os torpedeiros da vida soterram-me.
 
Sou um sábio ou um louco
Mas ninguém impedir-me-á de selo tal como sou
O que importa que já saciei muita sede
Venha você também desça até a fonte e beba
dessa água que emana do chão.
 
Mas penso que o maior problema da vida
É não AMAR.
Ter olhos e não ver, boca mas não falar,
Ouvidos mas não ouvir.