Amar, amar, amar...
É querer-te sempre por perto
Flutuar no vazio da imensidão do deserto
Na certeza de lhe encontrar...
 
É a felicidade explodindo o peito
Na procura inebriante do primeiro beijo
Do primeiro afago... Laços que prendem
Apertam e matam, todas as vontades de partir.  
 
Amar é sentir o gosto ofegante
Do orgasmo, no cansaço refrescante
Das águas brotadas, nas fontes delirantes
Do nosso despir...

 
É o descansar do corpo ardente
Na brisa da madrugada é chamar
Teu nome na plenitude de uma alvorada
Para dizer apenas, que te amo demais.
 
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 09/01/2014
Reeditado em 25/09/2014
Código do texto: T4642952
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