pousados em versos serenos,
recito-te morno e leve em meus silêncios...
E aconchego teu nome em meu peito,
esse que não mais é nome...
É poema macio no meneio dos meus cílios...

 
Quando teu corpo-palavra
valsa em meu palato  -  terno e sussurrante  -
és-me sonho, gozo, paisagem...
Quedado entre versos,
pairando por sobre os campos de girassóis...



Decoro-te sagrado !  Alado...                                               
                                       entre os veludos das pétalas...



E volto a chamar por teu nome
-   esse que não mais é nome   -
a ora perpassando minha saliva em licor...

 
Ahhh...  E já não sei-te o nome ! ! !
Espargiu-se nas chamas dos poemas
que escorreram por meus pulsos !


    Não ! Não sei-te o nome !                                              
                                            Não sei que nome tinhas...



Posto que em minh'alma, sempre foste...  Amor.






 



A música não poderia ser outra...



Denise Matos

 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 09/01/2014
Código do texto: T4642925
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