Prevaleceu o amor
* Elias Alves Aranha
Reluziam cintilante, as estrelas no céu,
Fogaréu nas entranhas de um ser no arpéu,
Réu primário do pecado suspirando de paixão...
Em transe circunstancial de estado,
No intenso ímpeto de um ser apaixonado,
Prisioneiro do amor sem compaixão.
Moça inocente, inspiradora,
No ciclo intenso, embora tímida e sedutora,
Dos meus sonhos recuperados, adquiridos,
Dos sonhos amados e queridos a doutora,
Anjo mulher, entusiasta arrebatadora,
Dos sonhos ressarcidos e corrigidos.
Cantava algo precioso, talvez fosse presságio,
Atributos à nossa razão, apanágio,
A persistência de um pássaro atrevido,
Na insistência intuitiva e ato contínuo,
Trabalhando incessante meu raciocínio,
Como a estridência de um grilo nos meus ouvidos.
Dois corações pulsando além do normal,
No instinto animal, porém racional,
Falava forte o amor no prenúncio,
Anúncio do futuro e nada mais ouvia,
Apesar de omissos da simetria,
De amarmos em silêncio.