Desejo Fundo
Te vejo, desejo
Cada vez mais teu beijo
Que adoça
E o que era fossa
Não dá vertigem mais.
Cálido te admiro
Para onde miro
Só causa suspiro
Dentro desse sopro respiro...
Fundo!
Vivo sentindo minha vida
Vendo que ela não jaz.
Numa dança de criança
Nunca pobres mortais
Se morre, mas há uma aliança
Que vale mais...
Que a dependência do dinheiro
Ou do que se pensa ser a paz.
Encontrarás!
Em um abraço prolongado, em carícias sensuais
Entre olhares que se permitem cada vez avançar mais.
Por um desejo que não é só.
Mas junto a tudo que dá tão apertado nó.