DO CAFUZO À CONFUSA
Eis que numa noite, por fim, decidi olhar para o céu, erguer a cabeça. Lá havia muitas estrelas, das maiores às menores, das mais fulgurantes às abaçanadas. No entanto, não quis saber o quanto elas brilhavam, mas por que razão faziam isso.
Dentre elas, se destacara uma. Seu nome era Estrela mesmo, não brilhava muito como as outras, não era grande como as vizinhas, mas sabia como iluminar alguém, iluminava como ninguém.
Estrela brilha à noite, brilha de dia, não escolhe pra quem brilhar, não mede seu olhar. Impressiono-me ao reparar que cada ato dela é involuntário.
Ah! Estrela, se você soubesse o quanto preciso de você... Se você soubesse que naquela noite nada me tirava os olhos do céu, e que meu desejo era você até ao amanhecer...