Empréstimos
Empréstimos
Emprestei o veludo das rosas
Para o nosso amor se aconchegar.
Da noite emprestei a penumbra
Para te amar seguindo tuas curvas.
Do vento pedi uma canção.
Ele balançou as cortinas da janela
Que suave dançavam ao seu som.
Do Universo não emprestei nada,
Entre lágrimas de felicidade
Depois de tanto te amar,
Pedir que selasse para sempre nosso Amor,
E que em muitos outros momentos
Pudesse me permitir emprestar dos
Outros fenômenos os mesmos favores
Outra vez...
E na penumbra das noites
Quero poder te amar e amar muitas vezes...
Jacinta Santos
07/01/14