O sonho “atuante e presente” confundira sua cabeça
Tudo está tão diferente
Não te vejo como antigamente
O sonho “atuante e presente” confundira sua cabeça
E a sorte tão amiga esquivara duma vez...
O barco cor de anil ancorado... ta vazio
Já não há alegria e nem jeito de folia
E os sonhos, desanimados, perderam o gosto.
O seu coração não permite a livre entrada
Nem recebe com o calor da luz do olhar de outrora
E o acesso, não cede e o toque de recolher é imediato.
O seu retrato, encabulado, escapulira da minha mão
Foi ao encontro do mar... assumida a vontade de ir embora
O vento, as águas... no meio das ondas
Desaparecera... fora sorrir em outras bandas...
Faz de conta, esquecida... o pouco caso: inibe
Torna o amor desprotegido, desanimado... frustrado
Não encontro, no meio corrente, entusiasmo, de estado alegre
Tira o bel-prazer do amor vivido... plantado no coração.
Quando o pensamento toma rumo diferente
Novidade encanta, e se torna peça chave no coração
É como uma noite duvidosa e, por motivo sonhado
No fundo da trilha do céu, a lua, surge aberta... sorridente...
O vício impregnado no seu interior desaparecera
O disfarce nas palavras, a economia impressa
Elimina qualquer sentido de amor presente
Transmite sintoma dum amor sem saúde... falido, caído.
Tudo está tão diferente
Não te vejo como antigamente
O sonho “atuante e presente” confundira sua cabeça
E a sorte tão amiga esquivara duma vez...